RESUMO
Background and Objectives: the Human Development Index is among the determinants associated with access to health services and sepsis assistance. This study aimed to describe the frequency of mortality from sepsis in Brazilian capitals and verify its correlation with the Human Development Index (HDI), in three-year periods that represented from the early 90's to 2016. Methods: a time series ecological epidemiology study, with consultation in secondary database involving Brazilian capital variables, population, deaths from sepsis and HDI. Correlation was assessed with Pearson's/Spearman's correlation coefficient. Results: the three highest mean coefficients of mortality from sepsis were observed in Rio Branco (9082.50), Manaus (6367.25) and Macapá (6085.25). A significant correlation was found between the mean mortality rate and the mean HDI in Aracaju (-0,999; p=0.001), Brasília (-0,991; p=0.009), Campo Grande (-0,977; p=0.023), Cuiabá (-0.983; p=0.017), Florianópolis (0.999; p=0.001), Goiânia (-0.997; p=0.003), Maceió (-0.987; p=0.013), Natal (-0.962; p=0.038), Palmas (-0.982; p=0.018) and Vitória (-0.998; p=0.002). Conclusion: there is a general correlation between the mean mortality coefficients and HDI. As HDI increases, there is a decrease in mortality from sepsis.(AU)
Justificativa e Objetivos: o Índice de Desenvolvimento Humano está entre os determinantes associados ao acesso aos serviços de saúde e assistência à sepse. Este estudo teve como objetivo descrever a frequência de mortalidade por sepse nas capitais brasileiras e verificar sua correlação com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em triênios que representaram do início da década de 90 a 2016. Métodos: estudo epidemiológico ecológico de série temporal, com consulta em banco de dados secundário envolvendo variáveis da capital brasileira, população, óbitos por sepse e IDH. A correlação foi avaliada com o coeficiente de correlação de Pearson/Spearman. Resultados: os três maiores coeficientes médios de mortalidade por sepse foram observados em Rio Branco (9.082,50), Manaus (6.367,25) e Macapá (6.085,25). Foi encontrada correlação significativa entre a taxa média de mortalidade e o IDH médio em Aracaju (-0,999; p=0,001), Brasília (-0,991; p=0,009), Campo Grande (-0,977; p=0,023), Cuiabá (-0,983 ; p=0,017), Florianópolis (0,999; p=0,001), Goiânia (-0,997; p=0,003), Maceió (-0,987; p=0,013), Natal (-0,962; p=0,038), Palmas (-0,982; p=0,018) e Vitória (-0,998; p=0,002). Conclusão: existe uma correlação geral entre os coeficientes médios de mortalidade e o IDH. À medida que o IDH aumenta, há uma diminuição na mortalidade por sepse.(AU)
Justificación y Objetivos: el Índice de Desarrollo Humano se encuentra entre los determinantes asociados al acceso a los servicios de salud y asistencia a la sepsis. Este estudio tuvo como objetivo describir la frecuencia de mortalidad por sepsis en las capitales brasileñas y verificar su correlación con el Índice de Desarrollo Humano (IDH), en períodos de tres años que representaron desde principios de la década de 1990 hasta 2016. Métodos: estudio de epidemiología ecológica de serie temporal, con consulta en base de datos secundaria involucrando variables de la capital brasileña, población, muertes por sepsis e IDH. La correlación se evaluó con el coeficiente de correlación de Pearson/Spearman. Resultados: los tres mayores coeficientes medios de mortalidad por sepsis se observaron en Rio Branco (9082,50), Manaus (6367,25) y Macapá (6085,25). Se encontró una correlación significativa entre la tasa de mortalidad media y el IDH medio en Aracaju (-0,999; p=0,001), Brasilia (-0,991; p=0,009), Campo Grande (-0,977; p=0,023), Cuiabá (-0,983 ; p=0,017), Florianópolis (0,999; p=0,001), Goiânia (-0,997; p=0,003), Maceió (-0,987; p=0,013), Natal (-0,962; p=0,038), Palmas (-0,982; p=0,018) y Victoria (-0,998; p=0,002). Conclusión: existe una correlación general entre los coeficientes medios de mortalidad y el IDH. A medida que aumenta el IDH, disminuye la mortalidad por sepsis.(AU)
